Coisas que eu tenho saudades de fazer I - cozinhar
nem a favor nem contra (antes pelo contrário)
Existem determinadas coisas que, recentemente, têm ganho uma importância nunca antes vista no seio da minha existência fútil e "arrastada"
E pronto, a perna está livre. É agora possível ver, à completa luz do dia, os efeitos de um queda ridícula, seguida de traumatismo no tornozelo e talas provisórias na perna esquerda seguidas de gesso.
Ok, não é bem o dia D, é mais o dia T (tipo Tirar o gesso...) mas pronto fica o Dia De tirar o gesso!
Quem me dera não ter que viver. Quem me dera fugir daquilo que eu não quero enfrentar. Odeio-te por teres sido só mais um.
Se eu utilizasse este blog para fazer desaguar a tristeza do vazio que é a minha alma, tinha muito para escrever.
E acabou.
Após ter iniciado a leitura do trabalho que ocupou praticamente um mês da minha vida sedentária de inválida temporária, não resisti a um desabafo que me está a "comer por dentro".
Apesar de ter a certeza absoluta que pouco ou nada vai ser avaliado da apresentação que vou fazer, bem como da defesa do relatório de estágio em si, é inevitável que esta linha de pensamento me convença a ficar menos nervosa em relação ao dia 21 de Setembro. No entanto, por estranho que pareça, este é o o único pensamento que me acalma relativamente ao conteúdo da apresentação em si, fazendo com que tente, pacificamente, que esta faça algum sentido para quem a ouvir.
Existem pequenas actividades na vida que, no dia-a-dia normal, temos tendência a concretizar o mais tardiamente possível. Algumas reviravoltas podem alterar a rotina de tal maneira que temos de repensar estas pequenas coisas a um nível muito mais profundo.
Continuando as críticas iniciadas com o post sobre a usurpação levada a cabo pelo sapo cocas, volto para manifestar mais uma indignação feita num anúncio televisivo! Alguém precisa de denunciar estas coisas...
Com o tempo "livre" que tenho tido ultimamente, a oportunidade de ver e analisar pormenorizadamente os anúncios que passam na tv é cada vez mais concretizável. Por esta razão, tenho vindo cada vez mais a observar uma tendência crescente de estes se tornarem estupidamente redundantes.
Em cinco anos de faculdade, em cinco anos de viver grande parte do meu dia-a-dia entre as paredes daquele lugar, a minha mãe nunca lá entrou. Nunca conheceu os meus claustros, o meu bar, o meu NEFOG. Agora, porque tenho um calçado novo, vulgarmente denominada bota gessada, ela vai conhecer o meu mundo. Ironicamente, no último dia em que sou estudante.
Gostei do tempo em que trabalhava, ou melhor, não fazia nada no estágio. Mentira.
Acabei d fazer um teste. Não que isto tenha algum particular interesse, mas se formos ver bem, nenhum dos posts que habitualmente escrevo tem, por isso tamos bem.
É verdade, fui roubada. Usurparam do meu segundo nome como se de uma pastilha elástica se tratasse! Para quem não conhece, aqui fica o diálogo do anúncio de uma conhecida marca de automáveis em que, nada mais nada menos, o Cocas é protagonista:
Cocas (dirigindo-s a um sapo, após uma paragem brusca do seu automóvel): Ó amigo, não quer fazer o favor de sair do caminho?
(o sapo "rapidamente" sai de cena)
Cocas (lampeiramente): Raisparta o sapo!
Ora aí está! A prova do crime... raispartaosladrões!
Ontem, antes de me deitar prometi a mim mesma que iria acordar cedo para poder trabalhar na apresentação. Mais ou menos uma hora antes de desligar a televisão disse a mim mesma que me iria levantar relativamente cedo para trabalhar. Quando estava às voltas na cama sem conseguir dormir, discuti comigo mesma a hipótese de perder mais uma dia e tentar trabalhar só à noite. Nós as duas, eu e eu, decidimos que dependendo da hora que acordasse logo se via. E não é que o tiro me saiu pela culatra. Acordei com dores de barriga. "Levantei-me" eram 8h30. Liguei o computador às 9h pronta pra trabalhar.
Se eu fosse profundamente radical diria ser compreensível que a taxa de divórcio vá progressivamente aumentando por uma razão muito simples, que vou passar a explicar, através d uma série d afirmações.
O que é que quer dizer quando conseguimos agradar (involuntariamente) a alguém que não gostamos?
Será legítimo falar em cansaço de viver? Afinal viver não deveria custar. Nós não podemos evitar não viver. Não posso acordar um dia e dizer "hoje não vou viver!". Nós deveríamos ter que fazer esforços para viver. E será que é a vida que nos cansa?
Considerando a gangrena enquanto: "extinção da vida orgânica em qualquer parte mole do corpo, com tendência a propagar-se às partes vizinhas", será que a inactividade sexual pode conduzir a gangrena em determinadas partes moles, com consequente propragação?
Obcecada pelo dicionário, fui procurar uma definição adequada de gangrena, fikei estupefacta com o que encontrei (e agora estupefacta fez-m lembrar putrefacta...mas isso fica pa depois).
uma coisa muito estúpida:
Acabei de receber dois envelopes perturbantes. Enviados pela mesma pessoa. Não vou dizer quem, nem a idade. Posso dizer que sofre de uma necessidade compulsiva de ser lenta e fazer de conta que tem muito trabalho, iniciando as frases com um suspiro doloroso seguido de (proferido muito baixinho, como kem tem dores de cabeça que vão explodir): "vai ter que esperar" (enquanto, inexplicavelmente abana a cabeça e fexa e abre os olhos à velocidade de um caracol...). A idade é avançada, mas não tanto que explique a lentidão. O mais importante: porquê colocar bolas, bem grandes por sinal, em vez de pintas nos is? E nem sequer nos is todos... Não dá mais trabalho?
O sabor agridoce do adiamento de uma apresentação decisiva!
Só me apercebi de um pequeno pormenor que vai assombrar a minha existência há uns minutos atrás: enquanto estive a fazer o relatório sempre pensei que quando estivesse pronto nunca mais olhava para ele. Esqueci-me de um pormenor importante: para fazer a apresentação do relatório vou ter que o ler outra vez... já fui.
Apontamento de extrema relevância: existe uma vantagem óbvia de ter uma perna engessada, a durabilidade dos pares de meias.
"Sentir dor significa que estás vivo"
"- Estás doente?
Lema de vida de um optimista: "as coisas nunca são tão más como parecem"
Porque será que quando estamos sozinhos ninguém aparece, ninguém liga, ninguém manda msgs ou toks, e quando estamos "acompanhados" não faltam melgas a chatear?
Será que se pode falar em correcta utilização de, por exemplo, tempos verbais na língua potuguesa quando se escreve desta maneira: "n xperx p mim,xego tard"?
Eu sou das pessoas que considera que as circunstâncias têm muita força. Sendo assim, é impossível não relativizar o mundo. É imprevisível aquilo que acontece quando se junta uma disposição mental, características personalísticas, uma dada situação e muitas outras coisas q parecem não ter influência (hora do dia, dia da semana, semana do mês, mês do ano...). Por isso não me venham dizer que és aquilo que fazes, porque nem sequer fazes sempre aquilo que és.
Muito pessoalmente, eu acho que ser fiel na prática não existe.