segunda-feira, dezembro 28, 2009

um conceito ou preconceito

Fui ao dentista hoje.

Tenho agora um dente cuja humanidade persiste porque tem a raiz...

Continuarei humana com um dente Robocop? Poderei continuar a ser mulher com tanto chumbo na boca?

Será que com esta dúvida a Igreja aceitaria que me casasse? Afinal um casal serão um homem e uma mulher, não um homem e uma mulher de chumbo...

sexta-feira, dezembro 25, 2009

mãe natal

Ontem à noite vesti-me de "pai natal" para alegrar uma menina de 2 anos e meio e outra de 1.

Tinha um gorro, barba, casaco e calças vermelhas. Estava irreconhecível, até que a minha sobrinha de 2 anos e meio me viu e ficou boquiaberta. Estava tão irreconhecível que cheguei a acreditar que ela achava que eu era o pai natal. Até que alguém lhe perguntou quem eu era e ela respondeu: "É a aiana..." muito devagarinho e a medo.

É caso para dizer que eu sou tão inesquecível que nem vestida de pai natal passo despercebida. Ou então que os primeiros cinco minutos que a minha sobrinha me mirou de boca aberta estava a pensar: "Mas que é esta idiota andou a fazer?!"

Prefiro acreditar na primeira...

quarta-feira, dezembro 16, 2009

gripezinha

Ora, eu sou da opinião que metade da população portuguesa já teve gripe A.


Por exemplo, quase todos os dias saio do trabalho com os olhos a arder...
Fico febril com metade das coisas que me dizem durante o dia...
E também gostava de ficar uns dias em casa sem que ninguém me pudesse ver...


Com certeza que há-de ser gripe... Ou falta de juízo.

terça-feira, dezembro 01, 2009

sobre aquele momento antes da mudança

Um pequeno instante comprido em que sinto nostalgia por um passado que ainda não passou. A mudança é certa, sentida e querida, mas fica a mínima vontade de me agarrar atrás.

Passa rápido. Não passou?

É nestas alturas que a maioria das pessoas peca por ter falado cedo de mais. É claro que queremos mudar. Não estamos bem onde estamos. Mas no final são poucos os que se conseguem mesmo agarrar à vontade que originou o mecanismo da mudança.

Tomamos uma decisão e somos arrastados pela corrente que se forma onde não temos de pensar, só seguir o instinto da nossa vontade. Quando chega a altura de concretizar é quando voltamos a pensar. Foi tudo tão rápido. Se calhar não estava tão mal. Podia ficar assim mais uns tempos.

Não podias. Ou melhor não devias. E só lá vais ficar se te deixares prender pelo medo.

Porque não? Porque sim.