segunda-feira, outubro 31, 2005

O último post sobre a fisioterapia enquanto ela ainda decorre

É nestes últimos momentos, em que ainda aprecio a ideia de que vou ter de me levantar mais um dia de manhã para ir fazer exercícios ao tornozelo no meio de uma cambada de desconhecidos que deixaram de o ser para passarem a ser companhias na recuperação, alguns apenas na melhoria das dores, que olho para trás e vejo o quanto me afectou ter tido esta lesão. O quanto revivi e continuo a reviver os momentos que me conduziram até aqui. O quanto pensei nas coisas e como poderiam ser diferentes. O quanto pensei em mim.

Muitas coisas mudaram, muitas acabaram bruscamente, outras começaram e o mais difícil é ver que eu fiquei sempre na mesma. Às vezes parece que o tempo me passou ao lado, e que agora, finalmente, vou voltar a ter o poder da decisão nas minhas mãos, o poder de decidir em todas as áreas da minha vida.

Poderia até dizer que, nalguns aspectos, viver a passagem do tempo deitada na minha cama foi uma mais valia para não ter de iniciar ou terminar algum qualquer processo doloroso. Mas acima de tudo é tempo que não vou recuperar. Ou então é tempo que vivi de uma forma muito especial. Acho que tive sorte. Acho que é com sorte que abandono a fisioterapia, é com sorte que o faço com apenas 20 sessões de tratamento.

A decisão foi minha. Apercebi-me de que se quisesse continuar bastaria ter dito que não me sentia segura da recuperação que estava a fazer. Não sei se teria sido melhor. O tempo dirá. Em vez disso preferi acreditar nas palavras do médico e confiar que a partir dali não ia evoluir muito mais, o resto seria "trabalhar os músculos".

Prefiro acreditar que as dores que ainda sinto são "dores residuais", que consigo "calar" se andar devagar. Prefiro acreditar que o tornozelo vai acabar por se compor, que os inchaços deste fim-de-semana foram "ossos do ofício" e que a única lembrança que vou ter desta luxação vai ser uma lembrança e não uma amostra física.

Esta quarta-feira acaba. Mais do que acabar uma longa série de posts, acaba a minha ajuda exterior. Agora escolhi continuar sozinha, espero beneficiar disso, tanto eu como a carteira dos meus pais.

domingo, outubro 30, 2005

Solidão

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se (...) Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o património de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre." Vinicius de Moraes

"Tem a solidão isto de comum com o silêncio e a escuridade: espanta; e aturde quem nela cai; mas, logo que o ouvido, desadormentado dos sons fortes, aprende a conversar com a mudez; tanto que os olhos, desofuscados dos luzeiros intensos, se exercitam em caçar espectros de raios. fosforescências indecisas, que são como que os infusórios das trevas, descerrou-se o negrume em brilhantismo, a calada aviventou-se de diálogos, a solidão, que parecia o nada, é o teatro com o seu drama, é um mundo novo com um sistema completo de existências imprevistas e apropriadas." António Feliciano de Castilho

"... é isso mesmo a solidão, um pedinte que se destaca na multidão..."



PS: Como tudo o que tem origem, este post é o que dá ouvir Joel Xavier.

sábado, outubro 29, 2005

Tss Tss Tss

Porra, ainda aqui?! Agora foi o coelho... Você não tem coração!!!

Consequências


Você sabia que não devia ter visitado este blog... Afinal, nada de bom pode vir de um blog com palavrões no título. Agora assustou-me o animal de estimação. Viva com isso!

sexta-feira, outubro 28, 2005

"Ter opiniao é ser moralista num mundo relativo que nós temos tendencia a desejar"

Tudo porque uma certa pessoa se lembrou de aspirar e pensar/opinar ao mesmo tempo e depois vir pá net escrever posts opiniativos, eu mandei esta papaia.

E é verdade. O relativismo é muito bonito. Num mundo relativo não existem preconceitos nem estereótipos. Pega-se na situação, no sujeito, nas variáveis conhecidas e desconhecidas, e não se faz nada com isso. Vive-se à base do que acontece e não do que poderia ou poderá acontecer, porque a vida é relativa. O lema é "Nem tudo é o que parece é".

Mas o mau de se ser relativo (de mais, se é que isso existe) é que ter uma opinião é definir posições, é esperar qualquer coisa e delinear uma forma em cima do que deveria ser espontâneo e nunca previsível. É ser moralista porque se tenta fazer sentido.

quarta-feira, outubro 26, 2005

O homem ideal

Nada melhor do que começar um post com a minha frase preferida e aquela que eu considero ser óptima para descrever da forma mas correcta e adequada possível grande parte das afirmações diárias proferidas pela população mundial (como por exemplo aquela famosíssima: "aguarde o nosso telefonema"): Mas que grande papaia.

O que eu quero mesmo fazer com este post: quem é o homem ideal, e para quê serve ele.

É pura imaginação nossa daquilo que até ao dia de hoje não conseguimos encontrar em alguém. É a vida perfeita que corre bem, não o homem que não tem defeitos, mas aquele que não nos arranja problemas. É o que pensamos que gostamos, o que pensamos que queremos numa pessoa que supostamente passará o resto da vida ao nosso lado, ou então pelo menos uma boa parte dela. É o que imaginamos nos fará feliz.

A verdade é que o homem ideal é bom como desculpa para recusar o esforço de viver a realidade e de a trabalhar ao lado de uma pessoa que não é perfeita, não porque não tenha defeitos, mas porque "não é bem aquilo que eu queria".


PS: Tudo isto por causa de andar a ver televisão a mais...

:D

Nos limites da dor

Será que tenho um limite de dor demasiado alto ou não a sei medir? É que isso, se calhar, pode ser mau. Se calhar devia doer mais. Se calhar devia deixar de dizer "dói, mas não é nada que não se aguente", porque quem experimenta, acha sempre que eu estou a gozar.

A título de curiosidade, as situações que me provocam dores insuportáveis:

- dores de dentes, prefiro tirar dentes a ter dores de dentes
- dores menstruais, depende de muita coisa, a presença de drogas é uma delas
- dores nos pés por causa dos sapatos, mais especificamente água por cima de bolhas que não têm pele, ou então ter de descolar as meias do calcanhar por causa das ditas cujas
- dores por luxar um tornozelo, isto referir-se-ia a situações extremas de traumatismos ou doenças, cuja experiência pessoal se encontra limitada, e ainda bem!

De resto, tudo o que experienciei até agora (tirando uma ocasional dor de barriga), é daquelas coisas que dói, mas não é nada que não se aguente.

É claro que dizer que dói, mas não é nada que não se aguente, é, de certo modo, estúpido. Até porque se estamos vivos, é porque se aguentou...

PS: Este post é inteiramente dedicado a dores físicas e a uma experiência pessoal limitada às situações pelas quais eu já passei. Não faço conjecturas em relação aos outros.

Eu e as minhas muletas

A primeira pergunta de qualquer pessoa que vê a muleta é sempre qualquer coisa deste género: "o que é te aconteceu??". É claro que não estão à espera da descrição pormenorizada da série de acontecimentos que conduziram à necessidade de utilizar muletas e, sendo assim, a resposta é sempre "caí.". Com isto pretendo, imediatamente, cortar a conversa de forma a não dar a lugar a olhares do género "meu Deus!" ainda mais poderosos do que quando se deparam com as muletas em si.

Outro efeito secundário desta frase é a passagem para a segunda questão pertinente "mas partiu/torceu?". Aqui já passei por várias fases:

1 - não, é uma luxação
2 - é parecido
3 - sim, torci
4 - sim, partiu

(estas últimas são mesmo o "egoísmo" de não querer falar pela milésima vez na mesma coisa)

O que eu queria dizer com isto é que dou graças por já não precisar da muleta, para além de ser um sinal óbvio de que estou melhor.

Uma frase de há muito, muito tempo

"Não há ventos favoráveis para aqueles que não sabem para onde vão"

seria...

de esperar que, pelo menos na tv cabo, se dessem ao trabalho de passar as séries de acordo com uma linha temporal progressivamente crescente.

mas porquê esperar algo tão absurdo? na realidade, faz muito mais sentido começar a exibir as séries do início quando elas nem sequer a meio do seu tempo de vida chegaram.

este pessoal é muito esperto. pensam em toda a gente. pensam nas pessoas que apanham as séries a meio. pensam nas pessoas que só têm tempo para as ver esporadicamente. pensam, até, nas pessoas que se estão bem a cagar para a televisão e para as quais é indiferente a ordem em que as séries são exibidas.

não pensam em mim, que tenho tempo para todos os dias, religiosamente, ligar a televisão, e esperar, pateticamente, que dê o episódio a seguir ao de ontem e não uma repetição ou outra coisa qualquer não relacionada...

terça-feira, outubro 25, 2005

segunda-feira, outubro 24, 2005

A gripe das aves

atchiiiimmmm

domingo, outubro 23, 2005

Demasiado tempo livre

Desemprego:

- as férias que você não teria tirar

- um estado de espírito

- o que acontece quando o dinheiro começa a faltar

- o que se instala quando realmente se quer trabalhar


De onde se conclui que eu não estou no desemprego, por enquanto.

sábado, outubro 15, 2005

Às 5 da manhã

Não é bonito de ser ver, mas aqui está o que me fez romper em gargalhadas ontem de madrugada:

"- Não sai daqui por nada deste mundo!!
- E se for alguma coisa do outro mundo?"

sexta-feira, outubro 14, 2005

A fisioterapia dos outros

A pior parte de conhecer o interior do ginásio numa base diária é conhecer as caras de quem nunca vai escapar a uma cadeira de rodas. Há dias de gosto pela certeza de que se é tratado bem, de que faz parte da rotina, dos amigos que se fazem. Há outros de desânimo pela certeza de que nunca se vai dizer adeus.
Mas o que mais marca são palavras como:
"- Há pessoas que gostam de vir para cá. Eu não.
- Porquê?
- Porque nunca me vou embora, e porque se não viesse era sinal de que não precisava."

"Já não tens esse direito, já não é para ti. Vais ter de deixar tudo para trás. Esquece."

Provavelmente

Amanhã, provavelmente, não vai chover e eu vou, provavelmente, continuar na mesma.

Coisas não relacionadas

Eu passo a maior parte do dia a dormir e só não durmo mais à noite porque não tenho sono. Posto isto, o que é que interessa ter razão quando o resultado é sempre o mesmo? Mais vale calar.

Em honra ao nome do blog, uma "grande" variedade de raios...

Raiscosmicos

Raisluz

raisrelampagos

PS: Isto é o que dá escrever posts quando não me apetece escrever...


segunda-feira, outubro 10, 2005

A minha vida hoje em dia

Aquilo que de mais interessante acontece na minha vida (para além dos constantes vírus q meto no computador) é ser "batida" à entrada da electroterapia por dois velhotes, ter de ficar à espera e depois ir aos saltos da maca pró banquinho pq o pessoal precisa de se deitar e eu posso muito bem ficar sentadinha!

Crazy Frog

Continuo sem perceber o objectivo de um sapo com dentes, ainda por cima partidos, e que parece que tem uma dentadura mais sólida do que a minha (e branca!!).

Depois também há o problema do "presumido" pénis que apresenta. Um pequeno apêndice à sua barriga que não pode ser o umbigo porque sai para fora e também desconfio que não seja o pénis porque não tem tomates. Afinal, o que é aquilo???

E sinceramente, aquela música... tss tss tss

domingo, outubro 09, 2005

Votar com uma luxação

Venci a minha junta de freguesia! Não, não estava a concorrer... Subi as escadas com uma muleta na perfeição! Só uma pessoa me perguntou o que me tinha acontecido. Demorei mais tempo do que o resto do pessoal a votar (os papéis são difíceis de dobrar).

Reparei, quando saí, que uma fila enorme de gente se tinha amontoado enquanto estava lá dentro. Estranhamente, esta é uma situação recorrente todos os anos, como se pensassem: "Pronto, já votou! Podemos ir!".

sábado, outubro 08, 2005

As pérolas da SIC

Já não bastava a tvi, vem agora a sic entrar no concurso das televisões portuguesas para o canal que mais chavões asneirentos consegue meter no menor espaço de tempo. Geralmente quem ganha é tvi com as suas novelas portuguesas, no entanto, a sic tem jogado sujo e, devido ao crescente número de novelas brasileiras com conteúdo cómico (e isto é classificação minha), aproxima-se rapidamente do primeiro lugar, correndo o risco de expulsar a tvi do seu pódio.

"Afogar as mágoas não porque elas aprendem a nadar muito de depressa!"

Ora aí está a principal razão pela qual não se devem afogar as mágoas, até porque se elas também forem alcoólicas bem que vão ficar com a pele enrugada antes de entregar os pontos!

Sábado à noite

Quem se vê obrigado a ficar em casa num sábado à noite, que não tenha internet ou tvcabo, que não tenha leitor de dvd ou computador e não goste/não queira ler, está lixado.

Tirando os estudantes universitários, deduzo que o grosso da população portuguesa, quiçá mundial, aproveita o fim de semana para laurear a pevide. Quem não pode laurear a pevide fica, inevitavelmente, em casa.

Os quatro canais de televisão portugueses deveriam ter obrigação em fornecer uma alternativa viável ao programa de sábado à noite de, por exemplo, o pessoal luxado... Tem uma pessoa de vir prá aki pisar nos calos da blogosfera!

O grau do efeito do álcool sobre o sorriso ou a capacidade de sorrir/contar piadas/dizer asneiras e/ou disparates

Primeiro é importante esclarecer que uma determinada quantidade de álcool tem efeitos distintos conforme a pessoa de que se trata.

Depois é preciso colocar uma questão:
- qual tem efeito mais significativo: a efectiva ingestão de álcool ou o efeito psicológico de saber que já se bebeu mais do que o necessário e/ou habitual?

Eu acho que o efeito psicológico do álcool é bem mais poderoso do que o racio pessoa/quantidade. Acho mais, acho (e já comprovei) que a gargalhada corada dos finos que se amontoam na mesa é muito mais tardia em situações em que se iniciou a ingestão com uma expressão simétrica à do sorriso. Para além disso, é engraçado constatar que, nalguns casos, só a partir do momento em que se contam as garrafas vazias é que se começa a cambaliar.

Um conselho ao pessoal que gosta de chamar bêbedos aos outros e afirmar-se como o "barril de alcool sóbrio"*:
- os bêbedos acham que toda a gente está bêbeda, ou, pelo menos, mais bêbeda do que eles;
- às vezes, quando toda a gente se ri do que dizemos, pode ser que não seja porque a nossa conversa tem piada;
- quando o álcool está na mesa e o pessoal se está a rir também pode ser que seja das piadas (excepto quando o número de garrafas é superior ao número de cadeiras...).


* esta expressão não se refere ao aspecto físico

Eu e as sondagens

Na minha cabeça não fazem o menor sentido.
Não combinam com a minha teoria do caos*.
Dois pressupostos têm de estar presentes:

- a amostra a ser estudada tem de ser representativa
- o pessoal não deve mudar de opinião (isto não é bem um pressuposto...)


O que foi feito da idossincrasia da gentalha? Quem disse que lá por ter as mesmas características, condições de vida, aquele desgraçado vai votar no mesmo partido que eu?
E se toda a gente mudar de opinião??


* Esta teoria só é viável até certo ponto. A partir de determinada altura alguma coisa tem de fazer sentido, mas isso não é para aki xamado...

sexta-feira, outubro 07, 2005

A sala de espera

Hoje descobri que existem basicamente dois tipos pessoas no mundo: o fala-barato e o deixa-falar. Qualquer um de nós, em dada altura na nossa vida, tem tendência/possibilidade para encarnar ou um ou outro tipo, conforme lhe convir.

O fala-barato
- cumprimenta as pessoas que conhece com um "Bom dia! Tudo bem?!"
- não espera a resposta
- continua a falar, debitando pormenores "sórdidos" da sua vida
- a meio da conversa lembra-se que tem um interlocutor e questiona-o "Mas atão e tu?? Que fazes aqui?"
- quando o referido interlocutor se prepara para responder olha para o relógio e diz que tá atrasado
- "Tenho de ir, foi bom ver-te. Até à próxima!"

O deixa-falar
- de um forma muito simples é o interlocutor do fala-barato
- está completamente distraído e nem sequer repara nas pessoas que por ele passam
- pode muitas vezes ser confundido com antipatia
- como é apanhado de surpresa nunca diz mais do que: "Ah, Olá! Não te vi. Tá tudo. Pois... A sério?! Ah... Eu tou... Ok ok... A ti também! Até..."
- não tem qualquer desejo em prolongar a conversa porque, em geral, está com pressa.

Quando dois fala-baratos se encontram:
- tentam desesperadamente falar um em cima do que o outro tenta dizer
- cortam repetidamente a palavra ao outro
- quando não conseguem satisfazer a sua sede de contar o que lhes acabou de acontecer, dizem que estão com pressa e tentam despedir-se

Quando dois deixa-falar se encontram:
- mt pouco é, geralmente, dito
- um bom dia, boa tarde ou boa noite, geralmente, é suficiente
- um típico "Tudo bem?" não tem como objectivo uma resposta e é dito à medida que se afastam, sendo seguido de "Xau!"

Eu costumo ser uma deixa-falar...


PS: enquanto escrevi este post, a porcaria do carro musical que me tem atormentado a vida neste últimos dias parece que fez questão de fazer a ronda 5 vezes seguidas pela freguesia (sendo que freguesia se refere aos curtos metros da minha porta até ao outro lado da rua. Só me faltava que estacionasse...



merda...)

A vocês

Tendo em conta as críticas efectuadas a este blog pelos (raros) visitantes, vou encurtar o tamanho dos posts (deste pelo menos).
Daí termino esta "longa" declaração dizendo que não escrevo porque tenha assunto ou sequer para fazer sentido.
Fim

quinta-feira, outubro 06, 2005

Descobri!

Já descobri o nome da porcaria castanha!

Parafango!!

Corresponde a Termoterapia (tratamento por frio ou calor). O que eu ando a fazer afinal é terapia que utiliza o calor como forma de tratamento, neste caso pelo contacto, utilizando parafango (hoje chamaram-lhe chocolate... líquido).
Aquilo que se diz que faz: Com a aplicação de calor, pretende-se a melhoria da circulação, diminuição dos fenómenos dolorosos, relaxamento muscular.

Eu pergunto-me: se já é o que é, o que seria sem o parafango...

Mais uma sessão

Electroterapia:

Compreende um vasto conjunto de técnicas que utilizam a electricidade com um objectivo terapêutico.
Podem ser aplicadas correntes com diversas frequências:
- correntes galvânicas
- correntes periódicas de baixa frequência
- correntes alternativas de média frequência
- ondas electromagnéticas
Como efeitos gerais, há a destacar:
- efeito antálgico e de relaxamento muscular
-efeito excito-motor
- efeito vasodilatador, circulatório, térmico e trófico
- efeito anti-inflamatório, esclerolítico
É importante destacar ainda a possibilidade de introdução cutânea de alguns medicamentos.


Experiência Pessoal:
- Não sei que tipo de correntes foram aplicadas, quando perguntei o que era aquilo, assim que estava a ser ligada à corrente, a resposta dada foi "nós chamamos a isto piquinhos, é um latejar, não se preocupe que não doi";
- Também não sei quais os efeitos pretendidos, achei melhor não perguntar;
- Não houve introdução cutânea de quaisquer medicamentos;
- A coisa castanha aconteceu mais tarde;
- Não, não doi, e é bastante engraçado no início, no entanto, depois perde a piada quando a comichão é tanta e é impossível coçar (ainda bem que são só dez minutos...);


Não sei porque que tinha de ser diferente... mas hoje sofri :( Cheira-me que o futuro não é sorridente.

O bom desta sessão: a fisioterapeuta disse que o meu tornozelo tava com muito bom aspecto :)

quarta-feira, outubro 05, 2005

A tvi volta a fazer das suas

Estou a ver uma das fantásticas reportagens da tvi. É óbvio que nada de bom pode vir daí, muito menos quando o tema são as rugas.


Estas foram as minhas conclusões ou aquilo que fiquei a saber com esta reportagem:

Acho que não vou ter problemas com a chegada das rugas e a entrada na velhice. Se o problema principal é ver que a beleza e a juventude se foram embora, acho que se pode dizer que eu não vou sentir a passagem do tempo... :P

A dúvida de hoje

Sim, hoje tenho uma dúvida particularmente estúpida. Até agora nada de novo.

- As eleições de domingo.
- Eu e as minhas muletas.
- Eu e as eleições de domingo.
- Eu, as minhas muletas e a junta de freguesia. Será que nos vamos encontrar?

Com um bocadinho de sorte no domingo já só uso uma muleta para andar!
Quem sabe dá-se um milagre e já nem das muletas preciso! (e com isto quero dizer que não preciso de auxílios para andar e não que tenha, por exemplo, passado a andar de cadeira de rodas)

Se eu fosse uma pessoa interessada (e quem sabe interessante) nada me poderia impedir de entrar na junta de freguesia neste domingo. Como não sou, estou mais preocupada com as escadas que terei de subir (um verdadeiro desafio) e com a figura triste que possa, eventualmente (ou provavelmente) fazer. Não estou preocupada com o meu voto. Esse já está estabelecido há algum tempo, e não vai ser a porcaria do carro que passa todos os dias, várias vezes ao dia, e que faz questão de parar em frente à minha casa, que me vai fazer mudar de opinião. Até porque nunca consigo ouvir praticamente nada do que dizem pelos altifalantes a não ser uma porcaria de uma música irritante, e nunca tive grande vontade de "correr" até lá fora para ver de que partido se trata, ou até de perguntar a quem por lá fora passa... É o interesse...

Revistas cor-de-rosa

Enquanto falava, num outro blog (que se encontra actualmente a passar uma crise de identidade...), da necessidade ou oportunidade de falar da vida das pessoas que não tem conhecimento do mesmo e, muito provavelmente, se não com toda a certeza, nunca virão a ter, ocorreu-me que já não leio revistas cor-de-rosa há muito tempo.

Apesar de não ter nada para fazer (ou ter e não querer fazer), poderia pensar-se que uma das formas através da qual ocupo o meu tempo é a ler revistas. Mas não. Vejo televisão e passo grande parte do tempo que estou acordada em frente ao computador (isto não quer dizer que a fazer algo de útil, não fosse a internet considerada por alguns "peritos" internautas como a "grande satã da sociedade actual"). Mas não leio revistas.

Consequências directas (e pelas quais tenho grande pena):
- deixei de saber quem recentemente se casou
- deixei de saber quem, dos que recentemente se casaram, já se divorciou
- deixei de saber quem, dos que se encontram casados há muito tempo, já se divorciou
- deixei de saber quem está separado, zangado, mostrou a roupa interior em frente a uma câmara fotográfica, tem um/a namorado/a novo, está grávida, teve filhos, teve gêmeos, morreu, foi apanhado com drogas, está na cadeia, etc.
... relativamente à vida dos "socielaites" portugueses e estrangeiros.

Mas mais importante do que isto tudo, deixei de poder dizer coisas como: "Sabias que...", relativamente à vida dos outros. E isso é triste, muito triste.

Podia facilmente resolver isto através da dita cuja internet na qual passo enfiada o dia praticamente todo, mas isso dá muito trabalho.

Sinto-me cor-de-rosamente inculta, por exemplo, relativamente às novelas. Há uns tempos não via nenhuma e sabia o que ia acontecer em todas. Agora, vejo quase todas e às vezes até fico na expectativa daquilo que vai acontecer...

É isso que as revistas cor-de-rosa fazem. Dão-nos o poder de dizer coisas como: "Tu ainda não sabias isso?! Eu já li essa 'novidade' na **** há semanas!!" e ficar, secretamente, contente com o facto de perder tempo a revistar umas quantas folhas que relatam a vida dos outros que gostamos de acreditar ser mais interessantes do que as nossas...

Nem toda a gente pensa da mesma maneira que eu. Eu só comecei a pensar assim a partir do momento em que as minhas manhãs de domingo eram ocupadas pelo atendimento esporádico de clientes no estabelecimento dos meus pais, enquanto lia, devotamente, algumas publicações coloridas. Não lhe dava o devido valor. Sempre tinha oportunidade de dizer bom dia com alguma frequência e fingir que, às vezes, também sei ser simpática.

A fisioterapia

Oficialmente a data é 4 de Outubro (n q isso interesse, ou o que quer que seja), mas o dia continua pela madrugada por isso foi hoje que tive a minha primeira sessão de fisioterapia.
Não doeu metade daquilo que eu imaginava e o esforço aguenta-se bem (pelo menos por enquanto). O pior é depois, a caminhada até ao carro... mas pronto, vive-se bem com isso.

Algumas coisas que eu aprendi e coisas que para a próxima vou fazer:
- perguntar o que é aquela porcaria castanha (e digo porcaria porque dizer merda seria redundante relativamente ao seu aspeto) líquida que me meteram no pé antes dos exercícios propriamente ditos
- o meu pé não está tão mau como seria de esperar
- já posso calçar duas sapatilhas :)
- a fisioterapia parece brincadeira de crianças com muitas bolas e tábuas por todo o lado
- não há fisioterapeutas com mais de 30 anos
- as recepcionistas têm uma maneira mt especial de cagar nas pessoas que tão com pressa
- encontrei um sítio onde só se paga no fim...

PS: Este blog cada x faz menos sentido...

terça-feira, outubro 04, 2005

Mais um dia por água abaixo

Tenho de me deixar desta brincadeira dos dias... Isto nunca dá certo.





PS: se calahar deixar esta brincadeira do blog tb era boa ideia. Provavelmente seria melhor pra mim e pró mundo, se eu estivesse interessada nisso...

segunda-feira, outubro 03, 2005

Porque será?

Porque é que em tempo de campanhas políticas, os partidos concorrentes consideram que os carros com música aos berros são uma boa maneira de angariar apoiantes?

Por acaso ensurdecer os ouvidos das pessoas (impossibilitando-as de ouvir as campanhas dos outros partidos e limitando a sua escolha ao partido em causa) é o objectivo final?

domingo, outubro 02, 2005

Dia F

Amanhã é o Dia F :)
Não é o primeiro dia do resto da minha vida mas é o primeiro dia do resto da minha fisioterapia.
Vamos lá ver o que o "belo" do médico diz da minha perna. Pra já, o essencial é mesmo passar a lâmina (convêm dizer que pela 3ça vez desde que me despedi do gesso):



PS: axo que vou deixar de xamar posts a isto e vou começar a xamar poios...

Dada a recente onda de posts de m****, é altura de dizer:

**** Dado tratar-se do título, destinam-se a não ferir susceptibilidades

sábado, outubro 01, 2005

Coisas que eu tenho saudades de fazer III

Os dois sapatos nos meus pés!

Coisas que eu tenho saudades de fazer II

Um belo café pela manhã