Eu e as minhas muletas
A primeira pergunta de qualquer pessoa que vê a muleta é sempre qualquer coisa deste género: "o que é te aconteceu??". É claro que não estão à espera da descrição pormenorizada da série de acontecimentos que conduziram à necessidade de utilizar muletas e, sendo assim, a resposta é sempre "caí.". Com isto pretendo, imediatamente, cortar a conversa de forma a não dar a lugar a olhares do género "meu Deus!" ainda mais poderosos do que quando se deparam com as muletas em si.
Outro efeito secundário desta frase é a passagem para a segunda questão pertinente "mas partiu/torceu?". Aqui já passei por várias fases:
1 - não, é uma luxação
2 - é parecido
3 - sim, torci
4 - sim, partiu
(estas últimas são mesmo o "egoísmo" de não querer falar pela milésima vez na mesma coisa)
O que eu queria dizer com isto é que dou graças por já não precisar da muleta, para além de ser um sinal óbvio de que estou melhor.
Outro efeito secundário desta frase é a passagem para a segunda questão pertinente "mas partiu/torceu?". Aqui já passei por várias fases:
1 - não, é uma luxação
2 - é parecido
3 - sim, torci
4 - sim, partiu
(estas últimas são mesmo o "egoísmo" de não querer falar pela milésima vez na mesma coisa)
O que eu queria dizer com isto é que dou graças por já não precisar da muleta, para além de ser um sinal óbvio de que estou melhor.
4 Comments:
Tens noção da quantidade de posts que esse pé já te fez escrever?
tens noção do quão importante ele é na minha vida?
e este não é o último :P
Não mais importante que outras partes. Confessa que embirraste com o teu pé.
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