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Um post dedicado à completa falta de vontade de me preocupar com o blog... Fica para as "férias", quando a miséria das fotocópias que tirei em dois dias (vá, duas metades de dias...) me encher a paciência (ou seja, depois da primeira página...).
nem a favor nem contra (antes pelo contrário)
Um post dedicado à completa falta de vontade de me preocupar com o blog... Fica para as "férias", quando a miséria das fotocópias que tirei em dois dias (vá, duas metades de dias...) me encher a paciência (ou seja, depois da primeira página...).
"Opá, a tua vida pode ser uma merda, mas o kék vais fazer sem ela?"

Será normal achar que não se tem lugar no mundo? Será normal achar que onde quer que se esteja, se ocupa um lugar a mais, que não é nosso? Será normal sentir que entramos no comboio errado, sem bilhete, com lugares marcados, e que a qualquer momento vamos ser expulsos?
É engraçado como determinadas coisas perdem o seu significado à medida que o tempo passa. Era o primeiro dia de praia, mas ela está sempre lá, e do primeiro dia de praia eu não me lembro...
Sou das primeiras pessoas a tentar não tirar conclusões precipitadas sobre a forma como os outros aparentam ser, mas é sempre difícil não cair no erro de "pensar como toda a gente". Pior do que isso, é que, à medida que aumenta o número de pessoas "conhecidas", "algumas" fazem o favor de nos desiludir, e a partir daí, são todos iguais. Ao tentar contrariar esta ideia, cair no erro oposto também não convém, aquele de que nos controlamos, só porque sabemos "como as coisas são". "Eu estou consciente e por isso faço" também não é a política ideal... Mas então qual é?
Sinto que a partir deste momento só vou ter descanso quando morrer...
A necessidade de descanso toma conta de mim. A impossibilidade de olhar mais do que cinco minutos para o mesmo pedaço de papel é demasiado gritante para ser ignorada. Olho para trás, para um ano de estágio, para o último ano do curso, e não posso dizer que a vida tenha sido difícil, comparativamente aos anos anteriores. Foi diferente, três dias por semana triste, mas não difícil. Devido não sei bem em quê... o estágio em si, não ofereceu grandes entraves à minha vida social. Duas cadeiras semestrais nas quais tive a "sorte" de não fazer exames, foram a pétala de rosa que permitiu o desleixe total pela vida (diurna) académica. Hoje, depois de dois dias de intenso trabalho, cansada, com sono e, principalmente, farta, posso dizer, não com toda a certeza porque isso nunca tenho, que as saudades da "minha" faculdade, dos "meus" claustros, do "meu" bar, começaram há um ano atrás.
E-Jornal da Noite

Alguém me faz o favor de explicar como, a meio de um texto, já por si sem sentido, se introduz um tema completamente novo que não tem nada a ver com o anterior, que não apresenta qualquer tipo de ligação e que se fossemos inteligentes nem sequer faria parte do mesmo texto?
Qual o verdadeiro significado da expressão "mandar papaias"?
15h05m
Cinco anos volvidos, alguma resiliência é ganha contra o sono que nos tenta vencer quando as viagens de comboio duram mais do que hora e meia. Na maioria dos casos, o uso da inteligência serve para aprender que é escusado tentar não adormecer porque acabamos sempre por fazer figuras mais do que tristes. Na melhor das hipóteses, reside sempre esperança na tentativa de adormecer com alguma dignidade. Tentamos a posição o mais confortável possível, esperamos que o revisor nos pique o bilhete (é sempre triste ter que ser acordado pelo toquezito no ombro seguido de um: "Bilhete se faz favor."), nunca mas nunca esticamos o pescoço para não incomodar terceiros com o som terrível que avisa que o sono chegou. Caso consigamos a proeza de reunir estas condições, temos a certeza que irão ser duas horas que passarão à velocidade do som (ok, não tão rápido, mas quase...).
Questão número 1: O que pode correr tão mal na vida de alguém para até um Coca Cola meter nojo?
Sim, é verdade. Por uma questão de respeito ao estado em que encontro aqui vai um post inteiramente dedicado a... ora bem... a mim:
O bloqueio continua, mas existem determinadas coisas que não podem passar em branco... Tais como arroxar entre dois carros depois de ter esvaziado o conteúdo estomacal. Ou então tocar à campainha errada e atenderem-nos a porta em t-shirt e cuecas. Imperdível.