O meu amiguinho de infância
Resolvi escrever este post em homenagem ao meu amiguinho de infância e àquilo que ele significou para mim. Digo ele porque o meu amiguinho de infância foi um rapaz, um primo, mais novo um ano do que eu. Íamos para a escola juntos. Brincávamos no final da tarde juntos. Visitávamos a casa um do outro ao fim de semana. Por causa deste amiguinho de infância posso dizer que guardo umas óptimas recordações de brincadeiras "maria-rapaz" que foram o prato forte de grande parte da minha infância: a primeira vez que andei de bicicleta, que roubei rosas do casarão, que brinquei com carrinhos e berlindes.
Acho que os amiguinhos de infância são o nosso primeiro abrir de olhos para as necessidades dos outros. É a primeira vez que aprendemos a gostar de alguém e fazemos esforços para ter essa pessoa ao nosso lado. No meu caso, era um primo, mas podia não ser.
Não me lembro muito bem do início da separação, da passagem para o tempo em que já não nos conhecíamos. Acho que tudo começou com a mudança do foco de atenção das minhas brincadeiras para o universo feminino. Hoje em dia ficamos pelos cumprimentos, quando nos vemos, e há uns bons anos que não o vejo.
Acho que os amiguinhos de infância são o nosso primeiro abrir de olhos para as necessidades dos outros. É a primeira vez que aprendemos a gostar de alguém e fazemos esforços para ter essa pessoa ao nosso lado. No meu caso, era um primo, mas podia não ser.
Não me lembro muito bem do início da separação, da passagem para o tempo em que já não nos conhecíamos. Acho que tudo começou com a mudança do foco de atenção das minhas brincadeiras para o universo feminino. Hoje em dia ficamos pelos cumprimentos, quando nos vemos, e há uns bons anos que não o vejo.
2 Comments:
Apreciei a seguinte parte: "No meu caso, era um primo, mas podia não ser."
Eu tava mesmo a dizer q podia nao ser alguem da familia... foi inocente.
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