quarta-feira, novembro 30, 2005

Aquilo que eu fazia quando era mais pequena para passar o tempo: não muito diferente do que faço agora

"Era uma vez um pequeno peixinho que vivia sozinho num pequeno laguinho. Este laguinho ficava situado perto de uma aldeia muito bonita em que os seus habitantes eram todos muito simpáticos uns com os outros, eram todos felizes. Só o pequeno peixinho que vivia sozinho no pequeno laguinho se sentia infeliz. Não tinha com quem falar, não tinha com quem brincar, pois todos os outros peixinhos já tinham sido pescados.
Os habitantes da aldeia muito bonita sempre tinham gostado de pescar e tinham ficado muito tristonhos quando descobriram que o laguinho não tinham mais peixinhos. Só que eles não sabiam da existência do pequeno peixinho, que vivia sozinho no laguinho.
Um dia um menino resolveu visitar o laguinho onde sem niguém saber vivia o peixinho sozinho.
Quando chegou lá, o menino ficou maravilhado com a beleza do laguinho. As árvores que rodeavam o laguinho eram majestosas e magníficas, as águas do próprio laguinho tão límpidas que se conseguia ver até ao fundo. E foi encostado a uma das belas árvores que rodeavam o laguinho que o menino descobriu o peixinho que vivia sozinho.
Enquanto estava ocupado a observar a ondulação das algas no fundo do laguinho, o menino avistou o peixinho e tentou agarrá-lo, o peixinho aflito lá tentou fugir mas infelizmente não conseguiu. Num acto desesperado, o peixinho dirigiu-se ao menino: 'Por favor não me magoes, eu só quero viver em paz' 'Não te preocupes, eu até nem gosto de peixe'. E então o peixinho contou ao menino a sua história, de como ele vivia sozinho isolado naquele laguinho. O menino espantado prometeu ao peixinho encontrar uma bela companheira para ele.
E foi o que ele fez, e então o peixinho viveu feliz para sempre no seu laguinho com a sua mulherzinha e os seus filhotes, podendo os habitantes da bela aldeia voltar a pescar no seu laguinho preferido."

Alguns apontamentos sobre a minha escrita:
- Não sei qual era a minha idade, mas certamente já devia andar pelos doze, foi escrito ao computador e não com máquina de escrever
- Digamos que nunca me faltou morbidez na invenção de histórias, principalmente no que toca ao final
- Sempre tive um problema em dar nomes às personagens das minhas histórias
- Provavelmente escrevi isto numa altura qualquer em que me obrigaram a comer peixe...

2 Comments:

At 9:30 da tarde, Blogger A Mulher said...

Esse peixe tinha era uma sorte do caraças... se viveu feliz para sempre, nunca foi pescado... daí a ideia de ter filhos... boa, Adriana, boa!

 
At 10:04 da tarde, Blogger Adriana said...

Eu sempre fui mt perspicaz enquanto criança... com o tempo é q a coisa s foi perdendo...

 

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