sexta-feira, setembro 30, 2005

Coisas que eu tenho saudades de fazer I - cozinhar

Bacalhau com natas

Croquetes e rissóis

Bifinhos com natas

Lasanha

Tarte de morangos
Alguns exemplos daquilo que eu faço com mais frequência, nada da minha autoria é claro, não costumo fotografar o resultado da minha estadia na cozinha...
PS: O tamanho das imagens não está relacionado com a sua importância.

quinta-feira, setembro 29, 2005

Futilidades

Existem determinadas coisas que, recentemente, têm ganho uma importância nunca antes vista no seio da minha existência fútil e "arrastada"

- comer o cone de chocolate no final de um corneto
- deitar-me na cama só quando tenho mesmo muito sono
- chorar sem saber porquê
- não querer que me vejam a "andar"
- ver o cocas na televisão
- ver o anúncio de um whiskey em que um gajo diz "don't bother" com um sotaque hilariante
- lavar a perna
- almofadas
- 1 PAR de meias
- uma gama variada de camisas de dormir
- o número de telefone da minha mãe em último lugar nas "chamadas efecutadas"
- telemóvel sp atrás de mim
- msn messenger


E há outras, mas, na realidade, a minha vida anda à volta disto...

Crónicas de uma mulher estúpida (Eu)

E pronto, a perna está livre. É agora possível ver, à completa luz do dia, os efeitos de um queda ridícula, seguida de traumatismo no tornozelo e talas provisórias na perna esquerda seguidas de gesso.
Não vou descrever o que foi esta visão em primeira mão, posso, sim, dizer que é necessária uma parafernália de instrumentos para retirar o gesso, começando por uma coisa q parece uma serra mas que não dá cabo da perna, uma tesoura e outra coisa qualquer que mais parece um alicate para abrir o gesso.

Primeiras emoções:
- felicidade por ver que aparentemente o tornozelo não parece muito torto
- felicidade por ver que não existiam cheiros predominantes na sala

Segundas emoções:
- aborrecimento por ter de esperar mais de 1hora e meia para tirar a radiografia fora do hospital (isto porque o raio x do dito cujo se encontra avariado) e ser atendida pelo médico
- felicidade por saber que o tornozelo estava perfeito
- surpresa por ter de fazer a fisioterapia

Terceiras emoções (e actuais):
- tristeza por saber que vou ficar muito tempo parada
- medo de fazer a fisioterapia por causa das dores
- nojo ao olhar para a perna deformada
- curiosidade em saber como será possível o tornozelo ficar ainda mais inxado


PS: a felicidade continua lá, mas agora há um misto de impotência e dor...

segunda-feira, setembro 26, 2005

Pedido especial

Atirem-me à água. De certeza que vou ao fundo num instantinho...

Não

Não, ainda não foi desta.

domingo, setembro 25, 2005

O dia D

Ok, não é bem o dia D, é mais o dia T (tipo Tirar o gesso...) mas pronto fica o Dia De tirar o gesso!

Este vai ser o post que eu vou utilizar como ameaça ao ortopedista...
"O pé não me doía antes de me tirar o gesso, a prova está no raispartaocaralho! É bom que continue assim..." (o itálico corresponde à minha fúria...)

E não quero desculpas esfarrapadas do tipo "Olhe que ele até fica mais giro torto!" e "A mancar é que você fica sexy!". Nada disso! Eu não caio nessa!! Quero o meu pé/tornozelo/perna em perfeitas condições andaris (e, obviamente, estéticas... pelo menos igual ao que estava!).

Por isso digo: Mundo, caso não dê notícias durante o próximo dia 26 de Setembro de 2005, façam o favor de encaminhar este post à polícia! A culpa não é do macaco, é do ortopedista!

quinta-feira, setembro 22, 2005

Libertação de Fátima Felgueiras

As pessoas metem-me nojo.

Quem me dera não ter que viver. Quem me dera fugir daquilo que eu não quero enfrentar. Odeio-te por teres sido só mais um.

Se eu utilizasse este blog para fazer desaguar a tristeza do vazio que é a minha alma, tinha muito para escrever.

quarta-feira, setembro 21, 2005

E ainda...

4ª Nota - O bom que é conviver. :)

Primeiras impressões

E acabou.

1ª Nota - O Vazio que fica e a incerteza do que é ser licenciada.

2ª Nota - A ausência de caras contentes quando souberam os resultados.

3ª Nota - O sabor agridoce de um alívio sobre a indiferença de viver no presente.

Tirei 18! :P

terça-feira, setembro 20, 2005

As últimas horas

Após ter iniciado a leitura do trabalho que ocupou praticamente um mês da minha vida sedentária de inválida temporária, não resisti a um desabafo que me está a "comer por dentro".

Era-me impossível conceber tantos erros.
Era-me impossível conceber que erros de que andei, propositadamente, à procura estivessem tão frequentemente presentes.
Era-me impossível conceber que às pessoas a quem dei o relatório para ler tivessem escapado situações como artigos definidos subitamente em maiúsculas no meio das frases ou a falta de pontos finais.

Se um dia tive a certeza de que tinha acabado de proporcionar uma longa seca de 101 páginas aos meus queridos professores de faculdade, hoje, tenho a certeza absoluta que o que lhes proporcionei foram, sem dúvida umas boas gargalhadas.

segunda-feira, setembro 19, 2005

No bom caminho

Apesar de ter a certeza absoluta que pouco ou nada vai ser avaliado da apresentação que vou fazer, bem como da defesa do relatório de estágio em si, é inevitável que esta linha de pensamento me convença a ficar menos nervosa em relação ao dia 21 de Setembro. No entanto, por estranho que pareça, este é o o único pensamento que me acalma relativamente ao conteúdo da apresentação em si, fazendo com que tente, pacificamente, que esta faça algum sentido para quem a ouvir.

Posso, ainda, acrescentar que até agora, apesar das correcções já efectuadas, informação retirada e acrescentada, ainda não consegui que fizesse sentido. Estou, portanto, no bom caminho.

sábado, setembro 17, 2005

Coisas que ninguém precisava de saber

Existem pequenas actividades na vida que, no dia-a-dia normal, temos tendência a concretizar o mais tardiamente possível. Algumas reviravoltas podem alterar a rotina de tal maneira que temos de repensar estas pequenas coisas a um nível muito mais profundo.

A melhor forma de explicar o que quero dizer é com um exemplo: ir à casa de banho. Geralmente, adiamos a ida à casa de banho até à altura em que, efectivamente, temos uma vontade inadiável de lá ir (digo isto quando, por exemplo, estamos em casa).

O meu caso: uma luxação no tornozelo acabou (temporariamente) com os meus dias de adiar ir à casa de banho. Ao mínimo sinal de vontade é necessário encetar a viagem que me levará ao meu destino. Tudo isto porque chegar lá leva o seu tempo...

E agora a dar cabo da imagem feminina

Continuando as críticas iniciadas com o post sobre a usurpação levada a cabo pelo sapo cocas, volto para manifestar mais uma indignação feita num anúncio televisivo! Alguém precisa de denunciar estas coisas...

Desta vez é sobre o James Bond. E não tenho muito para dizer a não ser que, segundo os nossos caros publicitários de produtos de limpeza, o equivalente feminino do James Bond é uma mulher que sabe utilizar os ditos produtos topo de gama nas ocasiões ideais. Ao que nós chegamos...

O vento


Descobri aquilo que, no meu mundinho fechado, me pode fazer feliz: uma janela aberta, que para além da lua, me permite ouvir o vento. Sentir que as folhas s abanam lá fora, é sentir que faço parto do mundo.

A lua


À medida que me vou apercebendo da porcaria de apresentação que fiz (ainda não acabou, há, portanto, hipótese de ficar pior), abrir a cortina e, sentada no sofá, olhar a lua que já não via há mais de um mês, acalma de uma maneira que não poderia imaginar.
PS: O cenário é diferente, mas o céu está limpo e a lua é a mesma.

Formas de perder tempo: a televisão

Com o tempo "livre" que tenho tido ultimamente, a oportunidade de ver e analisar pormenorizadamente os anúncios que passam na tv é cada vez mais concretizável. Por esta razão, tenho vindo cada vez mais a observar uma tendência crescente de estes se tornarem estupidamente redundantes.


Passo a explicar:

Estupidamente - porque tentam racionalizar a utilização dos produtos que anunciam da forma mais ridícula possível, sendo que ridícula se refere a sem sentido.
Redundante - porque chegam a fazê-lo mais do que uma vez no mesmo anúncio.


Agora o exemplo, um anúncio a bolachas q tem um componente especial:

Tentativa de racionalização - dentro do anúncio um anúncio segundo o qual o tal componente faz bem à saude; uma das personagens tem o seguinte comentário: "Vês, eu não te disse que fazia bem!", um terceiro interveniente: "Lá por que dá na televisão não quer dizer que seja verdade!" (pelo menos uma frase inteligente)
Redundância/Outra tentiva de racionalização- "É verdade! Eu li!"



Toda a gente sabe que nem tudo o que passa na tv é verdade. Como rebater isto? Dizendo que não foi na televisão que se viu a novidade! Foi lido... Sim, isso torna as coisas muito mais credíveis. Boa ideia.



PS: Porque, apesar de passar muito tempo a ver porcarias faço questão de não decorar os diálogos, as falas apresentadas não são fiéis ao anúncio em causa.

aquilo que eu tenho andado a fazer, quando deveria a estar a fazer outras coisas

Sim, é verdade. Andei à procura de imagens que me fizessem sentir coisas do tipo "Ai que coisa mais linda!". Deparei-me com isto, e só me apetece dizer "Come ké possível... Q FOFO!!". Que fazer, ando carente de sentimentos inocentes...


PS: Ali aquela t-shirt é que era escusada...

As horas antes do fim

Em cinco anos de faculdade, em cinco anos de viver grande parte do meu dia-a-dia entre as paredes daquele lugar, a minha mãe nunca lá entrou. Nunca conheceu os meus claustros, o meu bar, o meu NEFOG. Agora, porque tenho um calçado novo, vulgarmente denominada bota gessada, ela vai conhecer o meu mundo. Ironicamente, no último dia em que sou estudante.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Revisitar um ano

Gostei do tempo em que trabalhava, ou melhor, não fazia nada no estágio. Mentira.
Gostei de sentir que tinha um estágio definido e podia começar a trabalhar. Mentira.
Gostei de estar a fazer absolutamente nada, enquanto toda a gente já trabalhava. Mentira.
Gostei de ter que ir a uma entrevista com a minha melhor amiga para uma de nós ficar com o estágio. Mentira.
Gostei de me sentar numa sala e sentir que tinha o futuro todo pela minha frente, que tudo era possível e que não tinha já de escolher o que iria fazer para sempre. Verdade.

É assim que me sinto agora, com perspectivas mais negativas em relação ao futuro, mas com o mesmo sabor agridoce da despedida.

O assassino que há em mim

Acabei d fazer um teste. Não que isto tenha algum particular interesse, mas se formos ver bem, nenhum dos posts que habitualmente escrevo tem, por isso tamos bem.

Passando ao que interessa, ou não, o teste destinava-se a averiguar qual o tipo de assassino cinematográfico que eu seria, caso fosse assassina, nos filmes... Eu não fiquei muito contente com o resultado, daí o post. Vir para aqui fazer uma análise das razões do meu descontentamento podia ser interessante, mas mais interessante que isso seria fazer uma análise de porquê o meu tipo cinematográfico de assassino é o hannibal lecter. Eu até gosto de porrada, e nunca me imaginei a comer, ou a gostar de comer, a carne do meu semelhante. Tal como me disseram, de certeza que a solução corresponde ao maior número de resultados de um determinado tipo, mas isso não me satisfaz porque a maioria dos respostas que eu dei não têm a ver com aquilo que eu pensaria que seria um típico hannibal lecter, mas pronto. Não repeti o teste, as respostas foram naturalmente aquilo que me apetecia responder na altura, por isso aceito, o meu tipo de assassino cinematográfico é o hannibal lecter, não estou orgulhosa, mas isso pouco diz sobre aquilo que eu gostaria de ser, diz mais sobre aquilo que presentemente seria mais propensa a concretizar (o que não melhora as coisas, mas pronto).

Resolvi explicitar o que em mim poderá ser de lecter, primeiro tendo em conta aquilo que me disseram nos resultados e depois aquilo que eu axo que é o lecter.

Aquilo que me disseram: sou inteligente, culta e gosto de saborear bom vinho e carne humana ao som d musica classica. sou xarmosa e tenho sorte com os homens q depois levo pra casa, f*** e cozinho...
- tendo isto em conta, convém esclarecer que o teste era para gajos e eu alterei a parte final.
- tirando a parte do inteligente, culta que gosta de saborear bom vinho e xarmosa, o resto não me xeira.

Aquilo que eu acho que é o lecter: nunca pensei muito sobre que tipo de assassino é o lecter, mas espero que seja alguém cuja aparente superioridade intelectual disfarça a necessidade de ser respeitado pelos "menos intelectuais". Gostaria de pensar que a parte de comer carne humana seja apenas uma mais do que triste escolha culinária.

Aquilo que eu tenho que pode ser comparável com a metáfora que é o lecter:
- gostar que me levem a sério;
- gostar de saber mais e saber que saber mais me faz bem;
- gostar de bom vinho;
- gostar do meu tempo sozinha.

No fundo, isto é uma brincadeira.
No fundo, é bom que pensem duas vezes antes de aceitarem um convite meu para jantar, sou capaz de não responder por mim.
No fundo, aquilo que interessa é que eu gosto muito de filmes e que fiquei triste por ser o lecter pq, no fundo, nao me imagino canibal. Mas pronto.

O Cocas roubou-me!

Havemos de ajustar as nossas contas...


É verdade, fui roubada. Usurparam do meu segundo nome como se de uma pastilha elástica se tratasse! Para quem não conhece, aqui fica o diálogo do anúncio de uma conhecida marca de automáveis em que, nada mais nada menos, o Cocas é protagonista:

Cocas (dirigindo-s a um sapo, após uma paragem brusca do seu automóvel): Ó amigo, não quer fazer o favor de sair do caminho?
(o sapo "rapidamente" sai de cena)
Cocas (lampeiramente): Raisparta o sapo!

Ora aí está! A prova do crime... raispartaosladrões!

quinta-feira, setembro 15, 2005

ser ou não ser má

Quando se trata de explicar, da maneira mais eficaz possível, que simplesmente, não se está interessado em determinada coisa ou pessoa, é melhor ser-se boa ou ser-se má?


Vistas bem as coisas, ser má tem as suas vantagens.

Nem que seja só uma vez na vida, temos o poder d negar alguma coisa alguém, temos o poder d esfregar a cara dessa pessoa na nossa recusa.
Para além disso, n há praticamente hipótese nenhuma de s ser mal percebido, o objectivo da malvadez em si anula a incompreensão. Só somos eficazmente maus s nos compreenderem.


Por outro lado ser boa (não fisicamente) também tem o seu lado positivo.

De certeza q não gostavamos q nos tratassem da mm forma.
E magoar gratuitamente alguém quando não nos fizeram mal algum, não é exactamente correcto. Ainda mais se se tratar de alguém que gostamos.


Conclusão
- ser má: faz bem ao ego
- ser boa (não fisicamente): faz bem aos outros

tick tack tick tack

Fica ao critério de cada um.



PS: Xeira-m q há mt mais vantagens pra cada um dos lados, principalmente para o primeiro, mas por questões de comprimento ficam só dois de cada.

a Adriana optimista (ou então não...)

Acredito que as pessoas são capazes de mudar. Mais do que isso, acredito que a mudança é por nós perceptível na medida em que somos capazes de nos surpreender. Acho que mudar é conhecer e aceitar aquilo que somos capazes de fazer, mas estarmos dispostos a fazer diferente, bem ou mal.

Promessas

Ontem, antes de me deitar prometi a mim mesma que iria acordar cedo para poder trabalhar na apresentação. Mais ou menos uma hora antes de desligar a televisão disse a mim mesma que me iria levantar relativamente cedo para trabalhar. Quando estava às voltas na cama sem conseguir dormir, discuti comigo mesma a hipótese de perder mais uma dia e tentar trabalhar só à noite. Nós as duas, eu e eu, decidimos que dependendo da hora que acordasse logo se via. E não é que o tiro me saiu pela culatra. Acordei com dores de barriga. "Levantei-me" eram 8h30. Liguei o computador às 9h pronta pra trabalhar.

Continuo com dores de barriga, ainda não fiz nada de jeito.

Cheguei à estúpida conclusão que as piores promessas são as que faço a mim mesma. As mais prováveis de não cumprir de livre vontade e ser, da pior maneira, forçada.

quarta-feira, setembro 14, 2005

A razão de tanto divórcio

Se eu fosse profundamente radical diria ser compreensível que a taxa de divórcio vá progressivamente aumentando por uma razão muito simples, que vou passar a explicar, através d uma série d afirmações.


- Podemos considerar que, a exposição progressiva, diária, permanente e inescapável a determinada coisa, tende, naturalmente a torná-la "batida" e "cansativa".

- Com o avanço das tecnologias e das ciências, a esperança de vida do ser humano tem tendência a aumentar.

- Logo, quanto mais tempo somos obrigados a passar com alguém, mais teremos tendência a axá-la "batida" e "cansativa" e a necessitar de "mudar".



É claro que não sou assim radical. Mas que é uma boa teoria é.

O poder de um assobio

Será o poder de um assobio, o poder da música?

terça-feira, setembro 13, 2005

Lições de português: sexo

Vou começar a fazer uma visita diária ao dicionário de português on-line. Hoje fui procurar a palavra sexo na dúvida se teria alguma referência à relação sexual. Pois bem, parabéns para mim que fui à procura. Encontrei isto: características estruturais e funcionais que permitem distinguir os organismos macho e fêmea; conjunto dos indivíduos que têm o mesmo sexo. E agora comé k fica a bonita expressão: "fazer sexo"?

enigmas

O que é que quer dizer quando conseguimos agradar (involuntariamente) a alguém que não gostamos?

segunda-feira, setembro 12, 2005

Cansaço de Viver

Será legítimo falar em cansaço de viver? Afinal viver não deveria custar. Nós não podemos evitar não viver. Não posso acordar um dia e dizer "hoje não vou viver!". Nós deveríamos ter que fazer esforços para viver. E será que é a vida que nos cansa?
Às vezes é inevitável não gostar das coisas que acontecem, e é inevitável não querer passar pelas situações nas quais tivemos de inventar maneiras de ser. Passar por elas outras vez cansa-me de viver. Cansar-me da vida é acordar de manhã, abrir os olhos e querer que o mundo que eu conheço tenha, ilusoriamente, desaparecido. Cansar-me da vida é pensar de mais nela, e lembrar de mais o passado e não querer que o presente seja igual. Cansar-me da vida é aquilo que nunca vou deixar de fazer até que deixe de viver.

Ninguém conhece Ninguém

Não se aprende nada a ver novelas. Não se aprende nada a ver novelas que já não se saiba.
A personagem mais cínica e desacreditada da vida e do mundo que faz parte de uma delas é única que faz sentido e que, repetidamente, diz alguma coisa de jeito.
Ninguém conhece ninguém e toda a gente é capaz de tudo.
E isso não é necessariamente mau.

Não vale a pena

É engraçado, mas na maioria das vezes, são as coisas mais pequeninas que fazem os piores estragos. As coisas sobre as quais não vale a pena falar. As coisas que deviam passar ao lado. Mas não passam. Às vezes, é impossível não se ficar cansada de viver.

Insistindo na gangrena

Considerando a gangrena enquanto: "extinção da vida orgânica em qualquer parte mole do corpo, com tendência a propagar-se às partes vizinhas", será que a inactividade sexual pode conduzir a gangrena em determinadas partes moles, com consequente propragação?


PS: axo q atingi o fundo... infelizmente não doeu.

:S

Poder-se-á dizer que alguém que está a fazer musculação está a muscular?

Gangrena

Obcecada pelo dicionário, fui procurar uma definição adequada de gangrena, fikei estupefacta com o que encontrei (e agora estupefacta fez-m lembrar putrefacta...mas isso fica pa depois).

Primeira definição: extinção da vida orgânica em qualquer parte mole do corpo, com tendência a propagar-se às partes vizinhas. Ora isto seria aquilo a que me supostamente estaria a referir no post anterior. Até aqui tudo bem.

Segunda definição: desorganização e corrupção moral progressiva. Fantástico, com esta brincadeira defini a minha vida!

asneiras

uma coisa muito estúpida:

Se o nosso corpo dependesse do sol da mesma forma que as plantas , a minha perna já tinha começado a gangrenar...

Assombrada por dúvidas

Acabei de receber dois envelopes perturbantes. Enviados pela mesma pessoa. Não vou dizer quem, nem a idade. Posso dizer que sofre de uma necessidade compulsiva de ser lenta e fazer de conta que tem muito trabalho, iniciando as frases com um suspiro doloroso seguido de (proferido muito baixinho, como kem tem dores de cabeça que vão explodir): "vai ter que esperar" (enquanto, inexplicavelmente abana a cabeça e fexa e abre os olhos à velocidade de um caracol...). A idade é avançada, mas não tanto que explique a lentidão. O mais importante: porquê colocar bolas, bem grandes por sinal, em vez de pintas nos is? E nem sequer nos is todos... Não dá mais trabalho?

aquilo q nao me deixaram dizer

O sabor agridoce do adiamento de uma apresentação decisiva!




PS: O post que foi estupidamente "recusado" tinha uma esquema de cores muito mais giro e muito mais texto. Podia não dizer mais nada de interessante mas tava muito mais bonito! Sobrou isto... que miséria!


A minha raiva por não me deixarem escrever posts!

domingo, setembro 11, 2005

merda

Só me apercebi de um pequeno pormenor que vai assombrar a minha existência há uns minutos atrás: enquanto estive a fazer o relatório sempre pensei que quando estivesse pronto nunca mais olhava para ele. Esqueci-me de um pormenor importante: para fazer a apresentação do relatório vou ter que o ler outra vez... já fui.

quarta-feira, setembro 07, 2005

coisas sem interesse

Apontamento de extrema relevância: existe uma vantagem óbvia de ter uma perna engessada, a durabilidade dos pares de meias.

terça-feira, setembro 06, 2005

dois exemplos de maneiras ridículas de se rebater o senso comum e a sabedoria popular

"Sentir dor significa que estás vivo"

Como é q sabem, já estiveram mortos?


"Grão a grão enche a galinha o papo"

Se considerarmos q quando a galinha come faz a digestão, quando acabar de comer o último grão o primeiro já foi digerido, logo, terá de continuar a comer, num círculo vicioso, nunca enchendo o papo.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Perguntas estúpidas

"- Estás doente?
- Estou?
- O que é que te dói?"

Porque é que quando se está doente tem que doer alguma coisa?

sábado, setembro 03, 2005

Fazer uso da liberdade de expressão anónima

Quero aqui deixar um pequeno apontamento a um blog único da blogosfera, cuja existência é do meu conhecimento já há algum tempo. No entanto, nunca consegui ler nenhum post do respectivo até ao dia de hoje. É o que faz o isolamento. Reparei que este bloguista não permite comentários anónimos no seu blog (não sei porquê...). Sendo assim, recuso-me a deixar lá o meu testemunho, recuso-me a admitir no blog em causa que consegui ler dois posts, não porque gostasse, mas antes porque achei que deveria ler um texto até ao fim antes de continuar a partilhar a minha opinião. Não vou dizer qual é o blog. Não é esse o meu interesse. Isto apenas serve para expressar, contextualizadamente, aquilo que neste momento me prende alma. Aqui vai, directamente (ou não) ao bloguista em causa:

Tens uma maneira muito especial de escrever. Inesperadamente, a cada linha, consegues meter ainda mais nojo. Precisamente, ao longo da leitura, quando se pensa ser impossível fazer pior, tu e só tu, superas todas as expectativas. Parabéns, não há nada que se aproveite.

Pequenas afirmações existenciais

Lema de vida de um optimista: "as coisas nunca são tão más como parecem"

Lema de vida de um pessimista: "as coisas nunca são tão boas como parecem"

Pequena interrogação existencial II

Porque será que quando estamos sozinhos ninguém aparece, ninguém liga, ninguém manda msgs ou toks, e quando estamos "acompanhados" não faltam melgas a chatear?

Pequena interrogação existencial I

Será que se pode falar em correcta utilização de, por exemplo, tempos verbais na língua potuguesa quando se escreve desta maneira: "n xperx p mim,xego tard"?

A força das circunstâncias

Eu sou das pessoas que considera que as circunstâncias têm muita força. Sendo assim, é impossível não relativizar o mundo. É imprevisível aquilo que acontece quando se junta uma disposição mental, características personalísticas, uma dada situação e muitas outras coisas q parecem não ter influência (hora do dia, dia da semana, semana do mês, mês do ano...). Por isso não me venham dizer que és aquilo que fazes, porque nem sequer fazes sempre aquilo que és.

Ser ou não ser fiel

Muito pessoalmente, eu acho que ser fiel na prática não existe.
A fidelidade é um estado mental, não uma opção.
As situações são imprevisíveis e nem sempre controlamos as nossas reacções, se é que alguma vez o fazemos.
Juntando as duas coisas poder-se-ia dizer que : "se não queres ser traído, então não queiras saber se és". Ou confias ou não confias.